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DEVENIR
Sendo espaço de escuta e ressignificação desde 2018
Derivada do infinitivo latino devenire, DEVENIR encontra na língua francesa sua definição como aquilo que se transforma; aquilo que muda.
Do uso na língua francesa, o verbo passa a ecoar em outros espaços, ganha esteio na filosofia e passa a representar o movimento pelo qual as coisas se transformam. Ele representa a própria plasticidade do psiquismo e a capacidade do sujeito de ressignificar sua história e suas questões.
Devenir é assim a reinvenção do sujeito, na qual reinventar designa o movimento de retorno à origem para saltar em direção ao futuro. Devenir representa o próprio efeito da escuta clínica que possibilita ao sujeito se reconstruir a partir de suas marcas, denunciando o instante de impacto em que o Sujeito se apresenta.
Se algo, no sujeito, emerge e o convoca, Devenir é sua resposta
Se pensarmos, então, nas marcas que moldam cada sujeito e que essas marcas são o chão que apontam para onde o sujeito pode crescer, vemos a mesma lógica da criação de um origami: uma folha de papel em branco, lisa e sem marcas que, a partir de uma primeira dobra, vai se moldando. Um único origami pode se desdobrar e adquirir novos contornos, sem apagar as marcas das formas antigas que ainda se encontram lá, como uma lembrança preciosa de sua origem. O processo do origami é um Devenir constante.
Aqui, você é o papel com suas dobras únicas e insubstituíveis.
Então, qual origami você vai se permitir Devenir?